Esse é um assassino sangue frio, certo? Mas já faz alguns anos que ele deixou essa faceta de lado e tem andado na linha. Acontece que durante o arco dos quadrinhos de Era de Ultron, seu lado selvagem foi forçado a retornar ele teve que matar Hank Pym.
Não é uma ação da qual ele se orgulhe, na verdade, é curioso que Logan não gosta de lembrar de suas tendências homicidas, mesmo que ele tenha que recorrer a métodos mais brutais com uma certa frequência.
Capitão América
Outro herói que é responsável por deixar uma série de órfãos no Universo Marvel é o
Capitão América. Embora hoje ele seja um estandarte de bondade e moralidade, nunca se esqueça que Steve Rogers lutou na Segunda Guerra Mundial, e é estatisticamente improvável que ele não tenha matado algum nazista, mas era guerra, a gente entende. Agora, a versão Ultimate do personagem... Essa não tem perdão.
Para piorar a situação, quando Rogers deixa e ser o Capitão, ele tende a ser substituído por assassinos. John Walker matou os responsáveis pela morte de seus pais e Bucky passou décadas como um assassino de aluguel. Por hora, o Falcão é o único que tem se mantido na linha... Isso pode ser considerado uma vitória!
Demolidor
Esse é um herói de rua que foi chamado pra fazer parte dos Maiores Heróis da Terra depois de matar a sangue frio seu arqui-inimigo, o Mercenário.
Claro, dá pra defender o Demolidor porque ele tava possuído por um demônio, mas isso só externou um desejo que ele já possuía. É um tanto negligente da parte dos Vingadores chamarem novos membros que tem seus sensos morais constantemente desafiados.
Flash
Mas você tá muito enganado se acha que heróis matando vilões é exclusividade da Marvel. O Flash foi o primeiro membro da Liga da Justiça a matar alguém, claro que não foi o único.
No entanto, o que diferencia Barry Allen dos outros, é que ele não tinha a intenção de matar, e nem mesmo sabia que havia matado o Flash Reverso quando o fez. É possível notar o quanto essa morte afeta Barry, pra falar a verdade, seu desespero é bastante palpável.
Lanterna Verde
Independentemente de você gostar ou não dele, Hal Jordan foi uma vítima da década de 1990. Ele foi levado à loucura depois do retorno do Superman e se transformou em um maníaco homicida, como resultado, ele foi dominado pelo medo.
Infelizmente ainda é um fato de que Hal Jordan matou uma porrada de Lanternas Verdes e se tornou o Parallax. Isso veio a ser resolvido, mas é uma mancha que não dá pra apagar da história do personagem.
Batman
Eu disse que o Flash foi o primeiro herói da DC a matar? Bom, na verdade isso foi na era de prata. Na era de ouro, mais precisamente em sua criação, o Batman estava bem
ocupado atirando em criminosos, ou os enforcando, ou os jogando de precipícios.
Mais recentemente, no fim de Crise Final, o vilão Darkseid estava a ponto de fazer toda a existência acabar através da Equação Anti-vida. E eis que o Cavaleiro das Trevas usa uma arma cuja bala consegue viajar pelo espaço-tempo para matar o vilão.
Mulher-Maravilha
A morte de Maxwell Lord pelas mãos da Mulher-Maravilha é um dos mais famosos assassinatos do Universo DC, consequentemente criando uma cisão na trindade, isso também gerou uma descrença do público em super-heróis em geral.
De muitas maneiras, as ações de Diana foram motivadas pelo desejo de fazer o bem, e as vezes isso requer medidas desesperadas. Foi um ato instigante e sutil, mas ao mesmo tempo poderoso e dramático.
Ciclope
A gente não sabe ao certo o que levou o Scott Summer a tomar decisões tão drásticas, a qualquer momento isso pode sofrer um retcon, mas não muda o fato de que o Ciclope cruzou a linha quando vaporizou Charles Xavier em Vingadores vs X-Men.
Anteriormente, no arco de Grant Morrison em Novos X-Men, Scott matou o John Feio para poupá-lo de uma morte lenta e agonizante. Um homicídio misericordioso.
Ainda assim, é quase cômico ver ele e o Wolverine em papéis tão antagonizantes nos últimos tempos, chegando ao momento em que Logan diz que não ter ter ele, um assassino, por perto, Scott apenas responde: "Você matou mais pessoas que a peste negra, Wolverine!"
Homem-Aranha
Tá, o Homem-Aranha Superior usou um métodos não tão ortodoxos em sua jornada, mas eu quero falar de Peter Parker.
O arco O Outro dificilmente será lembrado por seus méritos. Nele, vemos o aracnídeo à beira da morte e viajando pelo mundo para encontrar alguém que possa curá-lo. Quando se vê sem esperança e desiste, ele parte para resolver negócios inacabados.
Primeiro ele estrangula um assassino que pretendia matar sua Tia May, e depois, em seu leito de morte, ao ser confrontado pelo vilão Morlun, ele levanta, quase possuído, e come o vilão. Bem canibalesco mesmo. E então morre. Mas não precisa se preocupar. O Deus-Aranha o ressuscita. Pena que não houve uma divindade.
Superman
A ideia de que o Superman não mata é errônea. Cada fase do personagem é um reflexo de sua época. Pra ter uma ideia, em seus primeiros anos, matar criminosos não era um problemas para a sociedade, pelo contrário, era algo natural que viria a ser discutido pelos leitores somente na era de prata. Com o passar do tempo, a visão do público mudou, e no pós-guerra a DC firmou sua bandeira utópica de heroísmo exacerbado que definiu a
editora.
São mais de 70 anos que o Superman está aí, mas ele não permaneceu o mesmo, várias facetas surgiram e por diversas vezes ele foi forçado a tomar decisões desesperadas, a luta contra o Apocalypse e sua consequente morte fala por si só, não?
Por mais comum que sejam as alfinetadas pelo final de O Homem de Aço, o Superman é novamente um reflexo de seu público, um público que faria de tudo pra salvar quem ama, um público que precisa desesperadamente de um símbolo de esperança.
Mas isso não é válido apenas pro Superman, é uma reflexão que todos os leitores de quadrinhos e espectadores dos filmes devem fazer. Tempos desesperados exigem medidas desesperadas. Metaforicamente, é claro.
Esse artigo foi publicado pelo site: http://legiaodosherois.uol.com.br/ onde você pode ter mais informações sobre esses personagens.
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