A “Doom Patrol” escrita pelo escocês Grant Morrison não costuma frequentar este tipo de “top ten”,
o que é inexplicável, já que a HQ é, de muitas maneiras, superior até mesmo a “Watchmen”. Enquanto Alan Moore traz os super-heróis para o mundo real, Grant Morrison os leva para o mundo surreal. É um universo povoado por pinturas que engolem cidades, ruas conscientes e ônibus movidos a LSD. Criado em 1963, “Doom Patrol” nunca foi um quadrinho mainstream, mas Morrison levou a inadequação ao extremo quando assumiu o título em 1989. Ele acrescentou personagens bizarros como Crazy Jane (uma garota de múltiplas personalidades, cada uma com um poder diferente) e Danny, The Street, que é… bem, uma rua viva! Ah, sim. Danny também é gay. Os maiores adversários da Patrulha do Destino são a Irmandade Dadá comandada por Mr Nobody. Na primeira aparição, eles usam uma pintura que devora Paris. Na segunda, pegam a bicicleta de Albert Hofmann, o inventor do LSD, para fazer um tour pelos Estados Unidos. Por onde passa, a bicicleta transforma tudo em psicodelia. Até hoje, 26 anos depois, a “Doom Patrol” de Grant Morrison continua única, original e desconcertante. fonte: revistabula.com
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